IBEU

Global

DOWNLOAD PDF

DOWNLOAD PLANILHA

Sobre

O Índice de Bem-Estar Urbano Global (IBEU Global) é definido pela análise comparativa das principais regiões metropolitanas do país. O IBEU Global permite, portanto, estabelecer o ranking das condições de bem-estar urbano dessas regiões metropolitanas, apontando o nível das desigualdades urbanas existentes entre elas, bem como das dimensões e indicadores que compõem o índice.

Procedimentos Metodológicos

O IBEU Global é resultado de uma média aritmética simples das cinco dimensões que o constituem: mobilidade, condições ambientais, condições habitacionais, atendimento de serviços coletivos e infraestrutura. Cada uma dessas dimensões tem o mesmo peso no seu cálculo. Porém, cada uma das dimensões é resultado de diferentes indicadores, observados em cada uma das principais regiões metropolitanas do país.

IBEU Global Metropolitano

+
ver IBEU Belém
+
ver IBEU Belo Horizonte
+
ver IBEU Brasília
+
ver IBEU Campinas
+
ver IBEU Curitiba
+
ver IBEU Florianópolis
+
ver IBEU Fortaleza
+
ver IBEU Goiânia
+
ver IBEU Manaus
+
ver IBEU Porto Alegre
+
ver IBEU Rio de Janeiro
+
ver IBEU Recife
+
ver IBEU São Paulo
+
ver IBEU Salvador
+
ver IBEU Vitória

Sobre o Mapa

O resultado do IBEU e de suas dimensões é um valor relacional entre as 15 metrópoles consideradas: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Campinas, Grande Vitória, Goiânia, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém e Manaus.

Região Metropolitana de Belém

0,718 0,034 0,256 0,152 0,094 0,251

Região Metropolitana de Belo Horizonte

0,365 0,737 0,648 0,869 0,673 0,658

Região Metropolitana de Brasília

0,374 0,617 0,698 0,640 0,721 0,610

Região Metropolitana de Campinas

0,932 0,906 0,791 0,959 0,775 0,873

Região Metropolitana de Curitiba

0,634 0,649 0,860 0,865 0,599 0,721

Região Metropolitana de Florianópolis

0,962 0,663 0,906 0,625 0,615 0,754

Região Metropolitana de Fortaleza

0,790 0,498 0,613 0,479 0,438 0,564

Região Metropolitana de Goiânia

0,696 0,900 0,705 0,602 0,697 0,720

Região Metropolitana de Manaus

0,613 0,366 0,322 0,279 0,394 0,395

Região Metropolitana de Porto Alegre

0,789 0,734 0,779 0,734 0,559 0,719

Região Metropolitana de Rio de Janeiro

0,015 0,585 0,629 0,710 0,595 0,507

Região Metropolitana de Recife

0,511 0,432 0,636 0,363 0,274 0,443

Região Metropolitana de São Paulo

0,032 0,743 0,599 0,921 0,782 0,615

Região Metropolitana de Salvador

0,503 0,564 0,590 0,729 0,478 0,573

Região Metropolitana de Vitória

0,633 0,710 0,724 0,832 0,596 0,699
  • Muito Ruim
  • Ruim
  • Médio
  • Bom
  • Muito Bom

Dimensões IBEU

Segundo os dados do Censo 2010, nas principais metrópoles brasileiras mais de 13 milhões de pessoas se deslocam diariamente entre os municípios, seja para trabalhar ou estudar. Metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro não suportam mais deslocamentos baseados predominantemente no automóvel individual. É o que mostra os resultados do IBEU Mobilidade. Ao analisar o indicador deslocamento casa-trabalho nas 15 principais regiões metropolitanas do país, o INCT Observatório das Metrópoles verificou que em São Paulo o bem-estar urbano em relação à mobilidade é 17 vezes menor do que a média; na região metropolitana do Rio é 37 vezes menor.

Clique aqui para baixar o PDF

Qual a realidade ambiental urbana nas 15 principais regiões metropolitanas do Brasil? Para analisar essa dimensão o IBEU concebeu três indicadores: arborização do entorno dos domicílios, esgoto a céu aberto no entorno dos domicílios e lixo acumulado no entorno dos domicílios. Os resultados mostram que as condições urbanas apresentam uma posição mediana no tocante ao bem-estar. As regiões metropolitanas do Norte (Belém e Manaus) e do Nordeste (Recife, Fortaleza e Salvador) apresentam as piores condições ambientais urbanas. Todas elas, a exceção de Salvador, estão no patamar considerado ruim ou péssimo (zero a 0,5).Por outro lado, no patamar de bom ou excelente estão apenas Campinas (0,906) e Goiânia (0,900).

Clique aqui para baixar o PDF

As condições habitacionais também constituem uma importante dimensão que influencia o bem-estar das pessoas na cidade. Tal dimensão pode ser apreendida pela situação de adensamento, pelas condições materiais da estrutura habitacional, assim como aglomeração dos domicílios. O IBEU aponta que a média das condições habitacionais é de 0,646 e que Manaus e Belém apresentam níveis mais inferiores de condições habitacionais. Próximas às posições destas RMs e abaixo da média estão as metrópoles da Região Nordeste juntamente com São Paulo e Rio de Janeiro. Ou seja, as duas maiores metrópoles do país apresentam níveis de condições habitacionais semelhantes às do Nordeste e Norte.

Clique aqui para baixar o PDF

Para analisar os serviços públicos essenciais para garantia de bem-estar urbano, o IBEU concebeu quatro indicadores: atendimento adequado de água, atendimento adequado de esgoto, atendimento adequado de energia e coleta adequada de lixo. A região metropolitana com pior resultado nessa dimensão foi “Belém” (0,152), seguida de “Manaus” (0,279). Por outro lado, o melhor resultado ficou com “Campinas” (0,959), seguida de São Paulo (0,921). Pode-se perceber que, com algumas exceções, a tendência geral foi das metrópoles da região Norte ficarem com os piores resultados, seguidas pelas da Região Nordeste, Centro-Oeste, e chegando até as RMs das Regiões Sul e Sudeste, com os melhores resultados.

Clique aqui para baixar o PDF

O IBEU Infraestrutura urbana pode ser compreendido por sete indicadores de análise: iluminação pública, pavimentação, calçada, meio-fio/guia, bueiro ou boca de lobo, rampa para cadeirantes e logradouros. Esses indicadores expressam as condições de infraestrutura na cidade que podem possibilitar (quando da sua existência) melhor qualidade de vida para pessoas, estando relacionados com a acessibilidade, saúde e outras dimensões do bem-estar urbano. Pode-se observar que as regiões metropolitanas com melhor resultado são, nesta ordem, São Paulo, Campinas, RIDE-DF, Goiânia e Belo Horizonte, todas com índice acima da média do conjunto das metrópoles.

Clique aqui para baixar o PDF